quarta-feira, 2 de julho de 2008

SER ESCUTEIRO



* O Escutismo envolve 75 000 jovens em Portugal e a nível mundial conta com mais de 24 milhões de escuteiros, em cerca de 150 países, espalhados por todos os continentes do mundo. O Escutismo guia-se por um Ideal e um Método Educativo não formal, decorrente do que Baden-Powell criou.
* Organizam-se em agrupamentos (CNE) ou grupos (AEP), cada um com Lobitos, Exploradores ou Juniores, Pioneiros ou Seniores e Caminheiros, de acordo com a idade. Quem pretenda ser escuteiro, não importa se é rapaz ou rapariga, tem apenas de escolher entre:- o CNE - Corpo Nacional de Escutas - que é o escutismo com ligação à religião católica, ou - a AEP - Associação dos Escoteiros de Portugal - que é um escutismo sem uma ligação religiosa oficial (sendo interconfessional, ou seja, com liberdade religiosa).
* O CNE (que fala em escuteiros) propõe:- A ocupação dos tempos livres com actividades de sã alegria;- O enriquecimento da personalidade, criatividade e solidariedade;- O desenvolvimento das aptidões físicas, em contacto com a Natureza;- A vivência de um ideal, ajudando a ser melhor jovem hoje e melhor cidadão e cristão amanhã.
* A AEP (que fala em escoteiros) defende os mesmos ideiais sem a componente religiosa cristã.- Formação do carácter;- Criação de hábitos de observação, disciplina e confiança em si próprio;- Prática da lealdade e do espírito de ajuda ao semelhante;- Serviço aos outros, mediante acções úteis;- Promoção do seu desenvolvimento físico, intelectual, social e espiritual.
* As duas associações, AEP e CNE têm algumas diferenças no uniforme, sendo que, para quem não conhece, por exemplo, as calças/calções da AEP são de cor castanha e no caso do CNE a cor é o azul. As meias também são de cor diferente, mas tudo isto não é o mais importante porque... Um escuteiro reconhece-se logo!
* Existe uma grande organização, com escalões e tarefas, representadas por aquelas insígnias e emblemas que vês nos seus uniformes. Tudo no uniforme do escuteiro (ou escoteiro) explica o que faz, quem é, a onde pertence, etc. Nada está ali por acaso.
* Existe ainda o guidismo, representado pela Associação Guias de Portugal (AGP), um movimento apenas para raparigas, fundado também por Baden-Powell e desenvolvido pela sua mulher, Olave.

Ano Paulino celebrado no CNE



Caminheiros e companheiros preparam actividades para celebrar o seu patrono, S. Paulo, um modelo «de conversão e crescimento»
Caminhadas temáticas e uma viagem a Roma, por altura da Páscoa, são apenas algumas iniciativas que os caminheiros e companheiros, a IV secção do Corpo Nacional de Escutas, vão organizar para assinalar o Ano Paulino.
Com o objectivo de assinalar o início do Ano Paulino e perspectivar a forma de viver São Paulo nas actividades, a Equipa Nacional dos Caminheiros e Companheiros promoveu um encontro com os responsáveis regionais e de núcleo da IV secção.
“As actividades desenvolvidas terão como protagonistas os escuteiros nas regiões e nos núcleos”, explica à Agência ECCLESIA Diana Cardoso, responsável da Equipa Nacional dos Caminheiros e Companheiros, daí a necessidade que perceber sensibilidades e lançar ideias para actividades.
As caminhadas, actividade por excelência da IV secção, serão feitas com base no itinerário de vida de São Paulo. Estas são actividades que os caminheiros “projectam, enriquecem, realizam e avaliam” no plano normal do CNE, mas vividas à luz da vida do apóstolo.
Diana Cardoso explica que é intenção da Equipa Nacional premiar a melhor caminhada “com base em critérios”, com uma viagem a Roma, por altura da Páscoa.
Para assinalar o final do Ano Jubilar Paulino, a 29 de Junho de 2009, a equipa nacional quer realizar uma «Via Paulina».
“O objectivo é que todos os escuteiros da IV secção ao mesmo tempo, participem numa actividade com episódios da vida de São Paulo, a realizar em diferentes locais, mas ao mesmo tempo, mas numa organização regional”, explica a responsável da Equipa Nacional. O guião ficará à responsabilidade da Equipa Nacional, mas a dinamização cabe às regiões.
O Ano Jubilar Paulino é uma celebração especial para os escuteiros da IV secção, uma vez que têm São Paulo como seu patrono. O apóstolo é exemplo de “perseverança e missão”.
Diana Cardoso explica que os caminheiros e companheiros vão ter oportunidade de conhecer o apóstolo de forma mais “aprofundada”. “Há muita informação e publicações a circular sobre São Paulo e os chefes estão muito empenhados e entusiasmados”.

Agrupamento de Escuteiros 534 – CNE esteve em festa


Convívio fortaleceu a colectividade
O Agrupamento de Escuteiros 534-CNE, sedeado nesta vila, esteve em festa, nos passados dias 10 e 15 do mês de Junho, com a realização de duas actividades, através das quais a colectividade saiu reforçada e fortalecida no âmbito social e colectivo. Alírio CostaConforme testemunhou o Correio de Azeméis, o agrupamento promoveu, no dia 10 de Junho, na serra da Freita, um convívio, cujo objectivo era reunir antigos e actuais escuteiros e população em geral. Nessa actividade estiveram presentes cerca de uma centena e meia de convivas, para, antes e depois do almoço, se entreterem com jogos tradicionais e fazerem uma caminhada entre o miradouro e a Frecha da Mizarela. Subiram junto da queda de água de onde se vislumbram admiráveis paisagens, passando assim um excelente dia de confraternização.Escuteiros fizeram promessasQuanto ao dia 15, o agrupamento esteve em festa com o juramento de promessas de fidelidade ao ideal do escutismo, tendo na véspera feito vigília junto da residência paroquial. No mesmo dia, na missa dominical, fizeram promessas os ‘lobitos’ Daniel Correia, Adriana Correia, Joana Correia, Miguel Correia, Afonso Costa, Marta Ferreira, e Rita Oliveira. Hugo Costa, Ana Pinho, e Filipe Silva. Todos fizeram a promessa para “exploradores”, enquanto, Tânia Azevedo, Marcelo Santos, Filipe Machado, e Ricardo Rocha juraram fazer parte da secção de caminheiros. Depois da cerimónia, presidida pelo assistente espiritual do agrupamento, padre Nuno Miguel, os novos “recrutas” e familiares foram almoçar e conviver, juntamente, com os restantes membros do agrupamento para a sede da colectividade. O encontro serviu para fortalecer os laços de união entre a família escutista que assim viu aumentada a sua prole. Na impossibilidade de estar presente por motivos de agenda, o grande benemérito e bom amigo, comendador Álvaro Figueiredo, num gesto altruísta, entregou pessoalmente um significativo montante, pelo qual os responsáveis do agrupamento agradecem ficando eternamente gratos. Sendo a sigla do escutismo praticar uma boa acção, a mensagem veio de fora para dentro, o que revela um enorme carinho que o comendador tem pelas instituições da sua terra natal.

Critérios para a admissão e recondução de docentes de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) da Diocese de Leiria-Fátima



A missão do professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) não se limita ao ensino propriamente dito, mas está indissociavelmente unida à sua vivência social, cultural, religiosa. Tem implicações na vida dos respectivos alunos, assim como no conjunto da comunidade escolar e eclesial.
Tendo em conta a missão educativa e evangelizadora do professor de EMRC e com a consciência da seriedade e importância deste serviço, que é ao mesmo tempo eclesial e civil, pretende-se neste documento apresentar os critérios que devem orientar a escolha de pessoas a propor como docentes de EMRC na Diocese de Leiria-Fátima.
Estas orientações aplicam-se à selecção de docentes de EMRC no ensino público, católico, privado e cooperativo, e os critérios indicados são aplicados tanto na admissão como na recondução de candidatos ao ensino de EMRC.
As exigências aqui apresentadas baseiam-se no “Directório Geral para a Catequese”, da Congregação para o Clero, 1997 (Directório), e no documento da Conferência Episcopal Portuguesa, de 2006, intitulado “Educação Moral e Religiosa Católica. Um valioso contributo para a formação da personalidade” (CEP).
B. Critérios
A Conferência Episcopal Portuguesa determina que os docentes de EMRC, “propostos pelos Bispos diocesanos e nomeados pelo Ministério da Educação, devem ser criteriosamente escolhidos” (CEP, nº 5). As orientações qui apresentadas devem ser assumidas como critérios para a referida escolha.
1. PERFIL HUMANO
A proposta de nomeação de professores de EMRC deve ter-se em conta o “equilíbrio e a maturidade humana” (CEP, 5) dos candidatos. Devem ter um comportamento sensato, uma personalidade equilibrada e maturidade adequada à missão a desempenhar, bem como “capacidade de relação e de integração escolar” (CEP, 5). O professor de EMRC deve ainda primar pela simpatia, delicadeza e pelo bom relacionamento com todos, capacidade de comunicar e de criar empatia, além de uma atitude construtiva na comunidade.
2. PERFIL CRISTÃO
O perfil cristão deve ser marcado pelo “testemunho de uma vida cristã coerente e comprometida eclesialmente” e pela “disposição para assumir as orientações diocesanas e nacionais neste domínio do ensino.” (CEP, 5). São elementos essenciais do perfil cristão do professor de EMRC as seguintes dimensões: a vivência da fé através da prática dos valores evangélicos da solidariedade, da convivência e da fraternidade universal; uma clara opção cristã de vida; um estado de vida consentâneo com as normas da Igreja; e a inserção e compromisso comunitários nomeadamente através da participação activa numa paróquia de referência ou a vinculação a um movimento eclesial.
Este perfil deve ser atestado pelo pároco ou entidade equiparada, no momento da apresentação da candidatura ao ensino de EMRC e sempre que necessário.
3. HABILITAÇÕES
A admissão de pessoas à docência de EMRC deve “ter em conta as condições legais de qualificação científica e pedagógica” (CEP, 5). “É necessário, portanto, que o ensino religioso escolar se mostre como uma disciplina escolar, com a mesma exigência de sistema e rigor que requerem as demais disciplinas. Deve apresentar a mensagem e o evento cristão com a mesma seriedade e profundidade com a qual as demais disciplinas apresentam seus ensinamentos” (Directório, 73).
De acordo com o Decreto-Lei n.º 407/89, Art. 2º e o Despacho Normativo n.º 6-A /90, a habilitação normal para leccionar EMRC é a licenciatura ou curso superior em Ciências Religiosas ou Teologia. Conforme o referido Despacho, facultam também habilitação própria 60 créditos em disciplinas de Ciências Religiosas ou Teologia, frequentados em instituições autorizados para tal, acrescentados a outra licenciatura. Segundo o Art. 20º do Decreto-Lei n.º 407/89, são preferidos os candidatos com habilitação própria. Na falta dessa habilitação, será tida em conta a frequência de disciplinas em Ciências Religiosas ou Teologia, assim como o compromisso real e comprovado de progressão na aquisição de habilitação própria.
4. CONHECIMENTOS
A formação académica proporciona conhecimentos suficientes nos temas fundamentais, no entanto, o Serviço para o Ensino da Igreja nas Escolas (SEIE) pode verificar a consistência de conhecimentos específicos através de entrevista ou de outros meios adequados, sempre que os responsáveis diocesanos considerem necessário.
Para além de um razoável conhecimento da cultura envolvente e das questões sociais actuais, é imprescindível um sólido conhecimento da doutrina da fé católica e do ensino moral da Igreja.
5. COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA
Os candidatos a professores de EMRC devem ter “o jeito e o gosto pela missão educativa”, isto é, exige-se uma adequada competência pedagógica. São características fundamentais desta competência: a capacidade de estabelecer objectivos pedagógicos e de elaborar a correspondente planificação, a familiaridade com o programa oficial, a aptidão para seleccionar os conteúdos do programa de acordo com as necessidades pedagógicas, desenvolvendo métodos e projectos adequados, além de uma atitude construtiva de colaboração na comunidade educativa.
6. FORMAÇÃO PERMANENTE
Além da formação exigida por lei, a participação nos encontros e acções de formação organizadas pelo SEIE é parte essencial da formação permanente de todos os docentes de EMRC. Será valorizada também a participação noutras acções de formação de interesse reconhecido, nomeadamente de carácter pedagógico.
7. DESEMPENHO
A avaliação de desempenho será feita através de relatórios anuais, de informações das escolas e de outros dados objectivos. Fazem parte de um bom desempenho: a assiduidade, o cumprimento global dos programas, a realização de estratégias de aula e actividades extra-curriculares motivadoras, a dedicação à comunidade educativa e ainda o empenho noutros projectos confiados pela escola.
8. TEMPO DE SERVIÇO
O tempo de serviço não será nunca um critério único, devendo ser relacionado com todos os outros critérios.
Embora as propostas de nomeação de professores contratados tenham a duração de um ano (ou menos, no caso de substituição), os primeiros anos são considerados como um tempo de carácter especialmente probatório.
Caso haja uma alteração significativa das situações ou circunstâncias que sejam relevantes na determinação do perfil exigido ao professor de EMRC, ou este apresente claramente um desempenho deficiente, o tempo de serviço não será tido em consideração na ponderação para recondução de candidatos.
9. VOLUNTARIADO EM ACTIVIDADES ECLESIAIS
Será valorizada a participação voluntária em actividades da comunidade eclesial, tais como: catequese, escutismo, conselhos paroquiais, grupo coral, liturgia, projectos sócio-caritativos, associações de solidariedade e outras formas de voluntariado ou compromisso social e/ou eclesial.
C. Aplicação dos critérios
Todos os critérios expostos são fundamentais para a admissão e a continuidade de um professor de EMRC. Tendo sempre em conta o bem do professor, pretende-se, no entanto, que o benefício dos alunos e o desenvolvimento da disciplina de EMRC estejam acima dos interesses particulares, ainda que legítimos. Por isso, em cada situação, procurar-se-á a opção que pareça mais justa e que responda à conjugação de dois factores: características da escola e perfil geral do professor, à luz dos presentes critérios.
“Compete aos responsáveis pela coordenação da EMRC, sobretudo no plano diocesano, acompanhar e apoiar os professores, promover a sua formação permanente e proceder à avaliação da qualidade da actividade docente.” (CEP, 5) Na Diocese de Leiria-Fátima, compete ao Director do SEIE, nomeado pelo Bispo Diocesano, aplicar estes critérios na selecção e proposta de pessoas para a docência de EMRC.
Leiria, 23 de Junho de 2008
D. António Augusto dos Santos Marto, Bispo de Leiria-Fátima


Noticia Ecclesia

“7 Maravilhas de Barcelos”


Os barcelenses estão, desde ontem, desafiados a escolher as “7 Maravilhas de Barcelos” numa votação electrónica que se prolonga até 10 de Agosto próximo.A iniciativa de promover as “7 Maravilhas” partiu da Junta do Núcleo de Barcelos do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e é apoiada pela autarquia barcelense.O chefe Amaral, um dos responsáveis da Junta da Núcleo de Barcelos, explicou que a eleição das “7 Maravilhas” se enquadra no âmbito do acampamento de núcleo (ACANUC 2008) que este ano propõe uma viagem às maravilhas do planeta Terra a mais de um milhar de escuteiros de todo o concelho.
O chefe Amaral sublinhou o empenho no sucesso desta iniciativa e apelou à participação de todos os barcelenses, “estejam eles onde estiverem”, para que votem no património concelhio.O vereador da autarquia barcelense, Félix Falcão, que ontem se associou à apresentação, no Espaço Internet de Vila Frescainha S. Martinho, explicou que a Câmara “não podia deixar de apoiar uma iniciativa que serve para divulgar e sensibilizar para a preservação do património concelhio”. Por outro lado, a entidade promotora movimenta muita juventude e aposta na transmissão de valores, realçou Félix Falcão.As “7 Maravilhas de Barcelos” recorrem às novas tecnologias - através do portal MaisBarcelos - outra aposta assumida pela autarquia barcelense que, através deste portal, procura divulgar o que de bom se faz no concelho.


Noticia Correio do Minho